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Mercado

17 de Novembro de 2020

Financiamento imobiliário impulsiona vendas no setor

Após oito meses de pandemia e uma certa instabilidade no setor, o mercado imobiliário segue em franca recuperação. Segundo o economista Felipe Bogoricin, CEO da startup Livima, o grande impulsionador das vendas é o financiamento imobiliário. Em setembro, o número de solicitações atingiu patamar recorde na empresa, aproximando-se de um aumento de 400%. Das últimas 1 mil solicitações de financiamento, o ticket médio é de R$290 mil, com 47% da demanda para compra de apartamentos de 2 quartos. 

Com a Taxa Selic a 2%, as taxas para o financiamento imobiliário estão nas mínimas históricas. “Nos últimos 40 anos, não tivemos taxas tão baixas no país”, recorda Felipe. “Podemos esperar um mercado imobiliário agitado para 2021. E isso é bom para todo mundo: quem compra, quem vende, arquitetos, empresas de móveis e de mudanças... Acredito que a recuperação do setor vai ajudar muito a economia e o país”, conclui.

No mercado desde 2017, a proptech-fintech lançou um aplicativo que une soluções imobiliárias e de serviços financeiros em um único canal. “No nosso modelo 100% digital, tudo é feito para que o cliente resolva tudo pelo celular. É possível criar um anúncio, que é replicado em outros sites de imóveis, como Zap, Vivareal, Imovelweb, OLX e MercadoLivre, acompanhar o desempenho do anúncio, receber e fazer contato direto com os compradores e negociar direto sem a tradicional comissão de 6%”, conta o empresário.

No site da Livima (www.livima.com.br ) é possível fazer uma simulação do financiamento e tirar dúvidas sobre o crédito ideal para a compra do imóvel. “Hoje, temos parceiros que conseguem oferecer financiamento de até 90% do valor do imóvel com taxas pré-fixadas a partir de 6,9% ao mês. Na Livima, quando um comprador tem interesse em comprar um imóvel com financiamento, ajudamos ele durante todo processo, desde a análise de crédito em diversos bancos, até toda coleta de documentos e análise da proposta”, explica Felipe. “Por termos experiência imobiliária, conseguimos assessorar além de outras instituições, oferecendo assessoria junto do financiamento para precificação de mercado, uma estimativa do retorno sobre o investimento na locação, e na elaboração de contratos, como a promessa de compra e venda”, completa.

Para a instituição financeira aprovar o financiamento, é preciso ter uma renda mínima mensal relacionada com o tamanho da parcela. Ou seja, o valor da parcela a ser paga mensalmente não pode ultrapassar o valor máximo de 30% da renda familiar. Essa é a “regra dos 30%”, na qual o cliente precisa comprovar uma renda três vezes maior que o valor da parcela. Antigamente, para se fazer um financiamento de 300 mil reais, com taxa de 9% ao ano, você precisava de uma renda de aproximadamente R$10.200 reais. Hoje, com a taxa pré-fixada de 6,9% ao ano, você precisa de uma renda de R$8.250. Mais pessoas conseguem financiar, resultando em um aumento da liquidez e, consequentemente, crescimento das vendas no setor.