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01 de Outubro de 2012

Engenheiros celebraram os 75 anos do Senge-BA

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Desenvolvimento tecnológico, inovação e crescimento econômico, sem perder de vista a responsabilidade social e os direitos fundamentais do homem. Estas diretrizes podem resumir a história do Sindicato dos Engenheiros da Bahia (Senge-BA), que celebrou 75 anos de fundação nesta quinta-feira, 27, no Celebration Bahia, em Salvador. O espaço ficou repleto com aproximadamente 300 convidados, entre engenheiros associados, lideranças políticas e representantes da sociedade baiana.

Abrindo a cerimônia, o presidente do Senge, engenheiro civil Ubiratan Félix destacou o papel do engenheiro para o crescimento da sociedade e a luta pelas liberdades coletivas. Félix traçou um panorama histórico do trabalho desenvolvido pelo sindicato.

“Na década de 80, em parceria com os clubes de Engenharia e o Sinap montamos importantes trincheiras na luta contra a ditadura e pela redemocratização do Brasil. Nos anos 90, a atuação foi basicamente defensiva, contra as privatizações. Lutamos pela consolidação das Leis Trabalhistas e fomos contra o projeto neo-liberal do governo FHC. Com a chegada do século XXI e o crescimento econômico, o sindicato se notabilizou e se tornou protagonista das políticas públicas de habitação, mobilidade urbana, dentre outros”.

Integração - Para o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA), engenheiro mecânico Marco Amigo, o Senge contribuiu muito para o crescimento das demais entidades ligadas à área tecnológica.

“O Crea hoje tem 16 conselheiros que fazem parte dos quadros do Senge e durante toda a história, nós tivemos essa integração entre suas atividades e as do Conselho Regional. O fundador do sindicato, engenheiro civil Alfredo Nogueira Passos foi presidente do Crea por 11 anos, portanto, as entidades atuam como um somatório de pessoas que detêm os conhecimentos da área tecnológica, usando-os com o objetivo de lutar pelos interesses da sociedade”, afirmou Amigo.

Homenagem – Com 85 anos de história política, o grande homenageado da noite foi o ex-governador Waldir Pires. “Tenho a convicção de que o grande desafio para os nossos contemporâneos é participar de mudanças importantes. Fora da política nós só conhecemos o domínio do poder. Vocês, homens da tecnologia sabem que devemos nos unir pela humanidade, pois está em nossas mãos, tanto a capacidade da construção, quanto da destruição”, discursou Waldir Pires, em tom emocionado.

Diversas autoridades participaram da comemoração. Representando o governador Jaques Wagner - o secretário estadual de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, o deputado estadual e engenheiro agrônomo, Marcelino Galo, a diretoria da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua-BA), engenheira de produção Ineivea Farias e engenheiro químico Rubem Barros, o engenheiro eletricista Carlos Guaracy, o diretor da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luis Edmundo Campos, a vice-presidente do Senge-BA, engenheira de alimentos Marcia Ângela Nori, o presidente da Caixa Econômica Federal, arquiteto Jorge Hereda, dentre outros.

Para Marcelino Galo, a participação ativa do sindicato mostra a força que a engenharia tem em promover o progresso. “Parabenizo a todos os engenheiros e principalmente à direção do Senge. Passei a integrar esse sindicato ao concluir a faculdade. Hoje, aos 75 anos de criação lembramos as lutas travadas pela democracia, igualdade social e contra a ditadura".

Gabrielli também elogiou a atuação do Senge na promoção do desenvolvimento do estado. "O sindicato dos engenheiros tem um papel muito importante que vai além da luta sindical ou corporativa. Ele sempre foi associado às transformações e inovações tecnológicas nestes 75 anos associado às lutas pelo crescimento. Assim, a engenharia é fundamental na definição de projetos e também na transformação da realidade social", ressaltou.

O deputado federal e doutor em Comunicação pela UFBA, Emiliano José (PT) traçou um resumo histórico da atuação dos engenheiros na construção da nação. “Os 75 anos do sindicato dos engenheiros da Bahia são muito importantes para lembrarmos a contribuição destes profissionais na construção desta jovem nação. Os engenheiros são fundamentais na formação de uma infraestrutura poderosa e pela industrialização brasileira, e o Senge sempre esteve à frente das lutas pela liberdade, democracia e os direitos humanos”, completou o deputado.