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29 de Agosto de 2013

Energias renováveis têm potencial para crescer 47% no Brasil, aponta relatório

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Propor uma matriz energética mais limpa e sustentável para o Brasil até 2050. Este é o principal objetivo da terceira edição do relatório [Revolução Energética], divulgado nesta semana, em São Paulo, pela organização não governamental Greenpeace.

Segundo o relatório, o Brasil tem potencial para chegar a 2050 com uma matriz energética com 66,5% participação de fontes renováveis, como vento, sol e biomassa - presença 47% maior do que a observada hoje.

A análise considera, pela primeira vez, o uso de energia como um todo para os setores elétrico, de transportes e industrial.

Se for isolada a matriz elétrica, a participação de renováveis, de acordo com o estudo, pode chegar a 92%. Ao aproveitar melhor o potencial para as renováveis, a participação das hidrelétricas poderia cair para 39,6%; a das eólicas subir para 21,1%; a da solar para 23%; e a das térmicas cair para 6,5%.

Ao trabalhar com projeções de crescimento da economia e da população, o estudo calcula quanto deve ser a demanda de energia do Brasil para daqui a 40 anos e a participação que cada tipo de fonte pode ter na matriz - com base no seu potencial, na sua habilidade econômica e na forma como o mercado tem se movimentado, independentemente de ações do governo.