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Setor da Construção

26 de Outubro de 2020

Empreendimentos verticais e loteamentos ganham força

O último Boletim Focus divulgado pelo Banco Central prevê baixa de 5% na projeção do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2020, melhor resultado se comparado com a queda calculada em junho que era de 9,1%.

E entre os setores que demonstram força para essa recuperação está o imobiliário com a geração de emprego, mas é necessário avaliar alguns pontos para que esse crescimento seja uniforme para os diversos segmentos que envolvem o mercado imobiliário.

De acordo com o especialista Fábio Tadeu Araújo, sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica, questões devem ser analisadas como os segmentos de baixo e médio padrão. Mesmo com números melhores, quando agosto apontou 40% na intenção de compra do imóvel, a motivação maior é entre pessoas com renda mensal de R$ 7.875,01 a R$ 13.492,00.

Mas o nicho econômico deve ser o alvo, pois apesar do interesse do alto padrão, a necessidade do imóvel é grande devido ao déficit habitacional.

“Mesmo que a alta renda tenha maior intenção de compra, em termos absolutos ela ainda é menos importante que a baixa renda. A verdade é que há poucas pessoas com essa quantia de dinheiro, porém com maior vontade de adquirir um imóvel”.

Mas em relação ao alto padrão, o tipo de imóvel mais desejado tem sido maior por apartamentos grandes, gardens, coberturas, e também casas".

Então o especialista avalia que tanto empreendimentos verticais e loteamentos devem ganhar força nos lançamentos até o final desde ano.

Somente em agosto, a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) registrou alta de 107% nos lançamentos de unidades residenciais verticais.

Outro destaque fica por conta do home office, cada vez mais falado e também procurado. O levantamento apontou que 71% dos interessados em imóveis já classificam o escritório como elemento importante na compra de uma casa.

Mesmo assim, as lajes corporativas, que abrigam os escritórios empresariais, as de linha A, foram feitas muitas negociações para abaixar os preços, mas não houve tanto aumento na vacância.

A consolidação do home office é evidente, mas os escritórios devem permanecer, mesmo com menos pessoas por metro quadrado.

Mas ele alerta que é importante verificar a questão do aumento nos insumos, pois isso pode prejudicar o andamento de novos projetos e construções.