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02 de Outubro de 2014

Custo elevado do aluguel pressiona déficit habitacional

As habitações precárias ainda são o principal alvo das políticas públicas na busca pela redução do déficit habitacional no Brasil. Entretanto, outro componente ganhou corpo nos últimos anos.

Medido pela quantidade de famílias com renda de até três salários mínimos e cujos gastos com moradia igualam ou superam 30% do orçamento familiar, o aluguel urbano passou a ser o principal componente do déficit em 2012.

Os dados fazem parte do levantamento "Déficit Habitacional no Brasil", compilado pela Fundação João Pinheiro.

A análise preliminar mostra redução no déficit habitacional absoluto. De 6,102 milhões de unidades em 2007, o déficit caiu para 5,792 milhões em 2012.

Em termos relativos, o déficit habitacional passou do equivalente a 10,8% para 9,1%.

Se por um lado a pesquisa aponta queda, por outro houve uma mudança das causas que ainda tornam a necessidade de milhões de moradias decentes um desafio.

Enquanto em 2007 a coabitação familiar respondia por 41% do déficit, em 2012 caiu para 32%.

Na contramão, o ônus excessivo com aluguel, que respondia por 32% do problema, passou para 46% no período.