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05 de Agosto de 2020

Crescimento do financiamento imobiliário favorece compra do imóvel

Com o aumento no número de financiamentos imobiliários, alguns fatores foram essenciais para esse cenário positivo como a redução dos juros, a mudança de comportamento em relação a compra da casa própria, a digitalização do processo que acelerou a aprovação, e para os especialistas esse é o momento ideal para aquisição do bem.

Somente no primeiro semestre de 2020, foram 133.786 imóveis financiados, número maior para o período dos últimos 10 anos, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) que considera os financiamentos contratados por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que utiliza recursos da poupança.

Outros dados positivos foram do Banco Central, o volume total transacionado nos financiamentos imobiliários cresceu 20,5% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, somando R$ 50,8 bilhões no período.

Isso também se deve ao corte da Selic, taxa básica de juros, atualmente em 2,25% ao ano. "Na prática, a queda da Selic está diretamente relacionada aos custos dos empréstimos imobiliários porque as instituições financeiras, responsáveis por ofertar esse tipo de financiamento, costumam repassar parte dos cortes da taxa básica de juros às taxas cobradas nos contratos – o que torna as prestações mais suaves e pode viabilizar a negociação para mais pessoas", segundo a publicação.

A taxa média do financiamento imobiliário caiu de 11,8% para 7,5% ao ano de junho de 2015 até junho deste ano, segundo dados do Banco Central. Além disso, o juro baixo, crédito disponibilizado, e boas oportunidades de preço e nichos, a demanda irá aumentar ainda mais.

Em relação a demanda, verifica o comportamento das pessoas com a casa, mais tempo, reflete em querer mais espaços e aconchego. Além disso, buscam por casas em bairros e condomínios no interior, em cidades a 100 quilômetros ou menos de distância da capital, cresceu 480% no primeiro semestre. Em janeiro a procura por esses imóveis era de 0,5% e em junho o número subiu para 2,9%. Por outro lado, a capital ainda representava 96,8% de todas as buscas em junho, de acordo com InfoMoney.

E para esse processo todo ser positivo entrou a força da digitalização entre bancos, cartórios, que favoreceu incorporadoras, imobiliárias e corretores de imóveis.