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29 de Maio de 2023
Construções sustentáveis economizam até 40% em água, energia e condomínio
A lista de exigências do que um imóvel residencial precisa oferecer para atender bem a clientela está em constante atualização. Além de localização e espaço, fatores como estrutura para reaproveitamento da água, geração de energia a partir de matriz renovável, histórico de construção menos agressivo ao meio ambiente e operação sustentável são cada vez mais demandados por quem busca uma moradia.
A tendência vem ganhando força no mercado não apenas pelo comprometimento com o futuro do planeta, mas também por gerar economia para quem adquire os imóveis. Soluções sustentáveis podem até ser mais caras em sua implantação, mas prometem uma economia na operação que pode chegar a 40% nas contas de água, energia e custos condominiais.
Cecilia Cavalcanti, gerente de projetos internos da Moura Dubeux, explica que a empresa estabeleceu como regra, ao desenhar qualquer um de seus produtos, uma matriz de sustentabilidade. Segundo ela, cada empreendimento precisa atender a algum dos processos de certificação para a sustentabilidade. “O tipo de solução que nós iremos oferecer depende bastante das necessidades do local onde iremos implantar o empreendimento. Em Salvador, por exemplo, sempre partimos do IPTU Verde”, conta.
Além disso, as próprias instituições financeiras fazem exigências em relação a certificações, lembra. Um exemplo disso é o Vivant, em construção no Caminho das Árvores e que possui o Selo Itaú de Sustentabilidade. “O que a gente quer é que estas obras tragam valor agregado, não apenas para o nosso cliente, mas também para a cidade e o planeta, de modo geral”, aponta.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção na Bahia (Sinduscon-BA), Alexandre Landim, explica que o setor está se mobilizando para salientar cada vez mais a importância da sustentabilidade. “É uma questão de sobrevivência no mercado. Eu acredito que em cinco anos, quem não for sustentável, estará defasado. Haverá tanto exigências legais em relação ao assunto, quanto por parte de quem compra os imóveis”, analisa.
“Tem coisas que uma empresa consegue fazer sozinha, mas tem outras em que a união faz a força. Sustentabilidade e inovação a gente faz de maneira coletiva”, acredita o presidente do Sinduscon-BA.
Ele lembra que o setor da construção tem um exemplo caseiro de sustentabilidade. O prédio onde funciona a sede do Sinduscon-Ba já nasceu com a premissa de ser um prédio sustentável, exatamente para mostrar ao construtor que faz sentido pensar desde a construção na ocupação de espaços, uso de recursos naturais, explica. “Nossa sede foi o primeiro imóvel de Salvador a ser reconhecido com o IPTU Verde”, lembra.
“Não tem como pensar em desenvolvimento econômico sem pensar no social e no ambiental. Temos muito a evoluir, mas as construtoras, de um jeito ou outro, estão buscando ser sustentáveis”, acredita.
A lista de exigências do que um imóvel residencial precisa oferecer para atender bem a clientela está em constante atualização. Além de localização e espaço, fatores como estrutura para reaproveitamento da água, geração de energia a partir de matriz renovável, histórico de construção menos agressivo ao meio ambiente e operação sustentável são cada vez mais demandados por quem busca uma moradia.
A tendência vem ganhando força no mercado não apenas pelo comprometimento com o futuro do planeta, mas também por gerar economia para quem adquire os imóveis. Soluções sustentáveis podem até ser mais caras em sua implantação, mas prometem uma economia na operação que pode chegar a 40% nas contas de água, energia e custos condominiais.
Cecilia Cavalcanti, gerente de projetos internos da Moura Dubeux, explica que a empresa estabeleceu como regra, ao desenhar qualquer um de seus produtos, uma matriz de sustentabilidade. Segundo ela, cada empreendimento precisa atender a algum dos processos de certificação para a sustentabilidade. “O tipo de solução que nós iremos oferecer depende bastante das necessidades do local onde iremos implantar o empreendimento. Em Salvador, por exemplo, sempre partimos do IPTU Verde”, conta.
Além disso, as próprias instituições financeiras fazem exigências em relação a certificações, lembra. Um exemplo disso é o Vivant, em construção no Caminho das Árvores e que possui o Selo Itaú de Sustentabilidade. “O que a gente quer é que estas obras tragam valor agregado, não apenas para o nosso cliente, mas também para a cidade e o planeta, de modo geral”, aponta.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção na Bahia (Sinduscon-BA), Alexandre Landim, explica que o setor está se mobilizando para salientar cada vez mais a importância da sustentabilidade. “É uma questão de sobrevivência no mercado. Eu acredito que em cinco anos, quem não for sustentável, estará defasado. Haverá tanto exigências legais em relação ao assunto, quanto por parte de quem compra os imóveis”, analisa.
“Tem coisas que uma empresa consegue fazer sozinha, mas tem outras em que a união faz a força. Sustentabilidade e inovação a gente faz de maneira coletiva”, acredita o presidente do Sinduscon-BA.
Ele lembra que o setor da construção tem um exemplo caseiro de sustentabilidade. O prédio onde funciona a sede do Sinduscon-Ba já nasceu com a premissa de ser um prédio sustentável, exatamente para mostrar ao construtor que faz sentido pensar desde a construção na ocupação de espaços, uso de recursos naturais, explica. “Nossa sede foi o primeiro imóvel de Salvador a ser reconhecido com o IPTU Verde”, lembra.
“Não tem como pensar em desenvolvimento econômico sem pensar no social e no ambiental. Temos muito a evoluir, mas as construtoras, de um jeito ou outro, estão buscando ser sustentáveis”, acredita.
Fórum ESG terá transmissão pelo Youtube
A segunda edição do Fórum ESG Salvador, realizado pelo Jornal Correio e Site Alô Alô Bahia, será transmitido pelo YouTube. O evento será realizado nos dias 30 e 31 de maio e vai promover debates em torno dos temas “Environmental, Social and Governance”.
O evento será realizado mais uma vez no Porto Salvador e terá dois dias de palestras, bate-papos e trocas entre o empresariado, o poder público e demais representantes da sociedade. Na ocasião, especialistas, executivos e autoridades terão a oportunidade de discutir formas de tornar os diversos setores da sociedade mais engajados com estes propósitos.
No dia 30, entre outras atividades, os convidados terão a oportunidade de assistir à uma palestra conduzida por Carlinhos Brown sobre os projetos de impacto social através da cultura que vem realizando nas últimas décadas. No dia seguinte, o fórum começa às 9h e segue até o final da tarde, voltado para uma plateia formada pelos inscritos. As inscrições já estão encerradas mas o evento será transmitido pelo Youtube.
Programação do II ESG Fórum Salvador, 31/5
9h Abertura
9h30 Palestra Negócios & Preservação, com Estevan Sartoreli, fundador e CEO da Dengo Chocolates
10h10 Painel ESG e o Mercado de Capitais: Navegando pelas regulamentações, indicadores de desempenho e as novas normas da CVM para promover a sustentabilidade; com Claudia Pitta, Rodrigo Accioly, Sandro Magalhães. Mediação de Isaac Edington
10h50 Palestra O Que é fato e o que é Fake em Sustentabilidade Empresarial, com Giuliana Morrone, jornalista especializada em sustentabilidade
11h30 Painel ESG Fortalecendo a Inclusão e Diversidade, com Erlana Castro, Rosane Santos, Sálvia Santana e Andressa Borba. Mediação de Lucas Reis
14h10 Palestra ESG e os novos Desafios do Mercado de Trabalho, com Augusto Cruz, consultor, escritor e especia-
lista em ESG.
14h50 Painel Agenda ESG - Setores Econômicos, com Luciana Nicola, Mariana Lisboa, Paloma Capanema, Pedro Becker Pozzi. Mediaçaõ de Leana Mattei
15h50 Painel Práticas ESG fortalecendo a Cadeia Produtiva, com Diego Villar, Edson Cedraz, Guilherme Araújo, Sérgio Santos. Mediaçaõ de Donaldson Gomes.
16h50 Painel Desafio do ESG para os Afro Empreendedores, com Lucas Reis, Nilzete Santos, Pedro Tourinho e Igor Leo Rocha. Mediaçaõ de Linda Bezerra
18h30 Encerramento.