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Notícias



Setor da Construção

26 de Março de 2018

Confiança da construção sobe em março e no 1º trimestre

O Índice que mede a confiança da construção avançou 0,7 ponto em março, para 82,1 pontos. Assim, o 1º trimestre fechou com alta de 2,9 pontos sobre o trimestre anterior e de 7,2 pontos sobre o mesmo trimestre em 2017. A divulgação foi feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (26).
 
De acordo com Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, os sinais positivos ainda estão restritos a poucas atividades, destacando-se principalmente o segmento de edificações.
 
A alta da confiança registrada pelo segmento de edificações reflete exclusivamente a percepção mais favorável dos empresários do ramo residencial: nos primeiros três meses do ano, o índice de edificações residenciais foi o que mais contribuiu o aumento da confiança do setor.
 
Números da Associação Brasileira de Incorporação Imobiliária (Abraic) mostraram que em 2017 houve aumento no número de lançamentos (29,7%) e nas vendas (15,3%) em comparação a 2016, e que o número de distratos – cancelamento de vendas – diminuiu. Esse crescimento nas edificações residenciais sinaliza que o quadro continuou favorável nos três primeiros meses do ano, segundo a FGV.
 
“O cenário mais positivo para as empresas do ramo imobiliário residencial corrobora a percepção de que o crescimento do setor em 2018 será impulsionado pela habitação. Mas é importante lembrar que esse desempenho continua muito concentrado nos empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida, que é dependente dos recursos do FGTS e da Caixa Econômica Federal”, aponta Ana Castelo.
 
Ana Maria diz que o resultado de março mostra que a confiança empresarial retomou a trilha de recuperação observada desde junho de 2017 e fechou o trimestre com alta relevante, o que reforça as projeções de crescimento setorial.
 
A alta de março se deu por causa da melhora da situação corrente das empresas e das perspectivas de curto prazo do empresariado.
 
O índice da situação atual aumentou 0,9 ponto, atingindo 71,4 pontos, o maior nível desde julho de 2015 (71,7 pontos). O indicador que mais impactou positivamente o crescimento foi o que mede a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, que avançou 1,4 ponto, passando a 68,9 pontos. O resultado, contudo, ainda está 30 pontos abaixo da média de 2013, último ano de crescimento do setor.