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Mercado

28 de Abril de 2017

Comércio e indústria aprovam Reforma Trabalhista

As mudanças na legislação trabalhista que foram aprovadas na última quarta-feira na Câmara Federal trouxeram um alúvio para a classe empresarial baiana. Contrariando a posição das centrais sindicais, que veem na reforma um retrocesso na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e por isso mesmo prometem parar o país hoje, empresários da indústria do comércio e construção civil acreditam em uma nova fase de retomada de crescimento da economia.   Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Bahia (SINDUSCON-BA), Carlos Henrique Passos, "não há como negar os avanços na legislação trabalhista". Segundo ele, a reforma vai proporcionar uma segurança jurídica nas relações entre empresários e trabalhadores, principalmente no que se refere às questões que demandam ações na Justiça do Trabalho."Temos plena certeza de que a reforma vai mitigar os conflitos trabalhistas", disse.   Carlos Henrique explicou ainda que existe uma série de equívocos que vêm sendo divulgados pelas centrais sindicais sobre a questão dos direitos trabalhistas assegurados na Constituição e na própria CLT. Para ele,"está mais que claro que direitos trabalhistas como FGTS, férias e 13º salário entre outros, não serão modificados", disse. Da mesma forma ele disse que o direito à greve, anunciada para hoje é assegurada na Constituição. "O que não concordamos é com a forma como esse direito é exercido, prejudicando os direitos de quem queira trabalhar", afirmou.   Da mesma maneira o presidente do Sindicato dos Lojistas na Bahia (Sindilojas), Paulo Mota, defendeu a aprovação da reforma trabalhista, assegurando que ela agiliza e dinamiza as relações, atualmente conflituosas, segundo disse, entre patrões e empregados."As pequenas e micro empresas, que são as que mais geram empregos no País, terão segurança jurídica e se reestruturarão", disse, referindo-se ao fato de que elas são as mais penalizadas nas questões judiciais trabalhistas."Hoje a CLT transforma esses litígios em cemitérios de empresas, que são condenadas em quase todas as questões trabalhistas, disse.   Paralisação - Tanto o SINDUSCON-BA como o Sindilojas garantem que as empresas dos respectivos setores irão funcionar normalmente hoje, por entenderem que não há razões justificáveis para a paralisação geral anunciada pelas centrais sindicais.