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19 de Dezembro de 2012
Certificação verde ajuda a racionalizar o consumo

Este ano, o Brasil conquistou a quarta posição no ranking mundial de empreendimentos com o carimbo Leed, atrás apenas dos Estados Unidos, da China e dos Emirados Árabes Unidos. Um feito e tanto para um país que, até outro dia, apenas suspirava, sonolento, em torno desse tema.
No ano, o número de certificações praticamente dobrou para 32 edifícios com o selo verde, enquanto em 2011 foram 17. Outros 638 pedidos estão no sistema do (GBC) e receberão passaporte Leed se comprovarem o atendimento a critérios como eficiência energética; uso racional de água; qualidade ambiental interna; uso de materiais, tecnologias e recursos ambientalmente corretos, entre outras ações, que minimizem os impactos ao meio ambiente.
Além da Leed, há também a certificação europeia, a Aqua, que no Brasil foi desenvolvida e adaptada pela Fundação Vanzolini, de São Paulo. O selo Aqua também avançou e, este ano, o número de certificações passou para 88, ante as 51 do ano passado. Mas uma obra sustentável é também mais cara. Algo entre 3% e 8%. A maioria desses empreendimentos sustentáveis é de prédios corporativos que atendem empresas internacionais, cientes da importância da sustentabilidade e que buscam locais assim para se instalar em outros países.
As questões urbanas, da região onde o prédio está instalado, também fazem parte das preocupações desses empreendimentos. A área permeável dos terrenos, após a construção, passa a ser menor. Por isso, os projetos arquitetônicos são feitos para reter a água da chuva. É uma forma de conter as cheias dos rios durante a época de chuvas, o que diminui o impacto na cidade.