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17 de Outubro de 2014
Busca por crédito continua firme
O déficit habitacional do país continua alavancando a demanda por imóveis populares.
Segundo instituições financeiras consultadas, o financiamento de imóveis avaliados em até R$ 500 mil apresenta incremento das operações de crédito em 2014, com expectativa positiva para 2015.
Já os empréstimos para a pessoa jurídica têm registrado queda. A Abecip estima que os bancos emprestem R$125,6 bilhões para financiamentos imobiliários em 2014. Os recursos são oriundos da caderneta de poupança.
O volume é 15% superior aos R$ 109 bilhões emprestados em 2013.
A previsão é que neste ano sejam financiados 582 mil imóveis residenciais, 35,6% a mais do que as 429 mil unidades financiadas por bancos no ano passado.
No Brasil, a principal fonte para o financiamento imobiliário continua sendo os recursos da caderneta de poupança.
Em 2014, a alta da inflação, o nível de endividamento das famílias e a opção por outros tipos de investimento com melhor remuneração por conta do aumento da taxa Selic contribuíram para a queda no volume de entrada de recursos na poupança.
Ainda assim, a captação líquida e representativa.
Em 2013, somou R$ 54 bilhões. Nos oito primeiros meses de 2014, o valor líquido captado alcançou R$ 12 bilhões. Por volta de 60% do valor captado e destinado ao financiamento imobiliário.
O saldo total acumulado na poupança está em torno de R$ 500 bilhões.
A demanda é muito maior do que se produz de moradias. Por ano, se forma 1,3 milhão de famílias no Brasil, sendo a maior parte da base da pirâmide social.
Desde sua criação, o programa Minha Casa, Minha Vida contratou, em média, 700 mil unidades por ano. A prestação da casa própria no programa pode ser menor do que o valor do aluguel.