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Economia


26 de Março de 2013

Brics deve criar instituição que será alternativa ao Banco Mundial e FMI

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A 5ª Cúpula do Brics (bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China, África do Sul), que começa hoje (26) na África do Sul, deve formalizar a criação de uma nova instituição bancária como alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

A proposta é que a instituição sirva de referência para o desenvolvimento do bloco e também de países cuja economia é considerada emergente. O capital previsto para a nova instituição bancária é de cerca de US$ 50 bilhões, com possibilidade de abertura à participação de cada país do Brics.  

A ideia é que com a nova instituição bancária o grupo consiga mais acesso ao crédito e tenha voz nas questões mundiais, principalmente nas negociações com europeus e norte-americanos.  Há uma insatisfação geral no grupo em relação às instituições financeiras globais, como o FMI e Banco Mundial, além do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel informa que a presidente Dilma Rousseff e o presidente da China, Xi Jinping, devem fechar acordo sobre a criação de mecanismos de troca em moeda nacional, com o objetivo de proteger o fluxo comercial das flutuações de moedas estrangeiras.

O acordo prevê uma quantia inicial em torno de US$ 30 bilhões - cerca de metade da troca comercial total entre os dois países, que fechou 2012 em US$ 75 bilhões. A união dos quatro países do Brics representa 40% da população mundial. As economias geram, em conjunto, 25% do Produto Interno Bruto (PIB).