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Economia

15 de Fevereiro de 2018

BC estima para 2018 e 2019 inflação em torno de 4,2%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central estimou nesta quinta-feira (15), por meio da ata de sua última reunião – quando a taxa Selic recuou para a mínima histórica de 6,75% ao ano –, que a inflação deve ficar em torno de 4,2% para 2018 e 2019.
Para 2018, a meta central é de 4,5%, mas a norma permite variação entre 3% e 6%. Para 2019, o objetivo central é de 4,25%, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode oscilar entre 2,75% e 5,75% sem que a meta seja descumprida.
No documento, o Copom repetiu a sinalização, já divulgada na semana passada, de que, caso a conjuntura evolua conforme o cenário básico esperado, a interrupção do processo de flexibilização monetária, ou seja, do ciclo de corte de juros iniciado em 2016, "parece adequada sob a perspectiva atual".
Entretanto, também acrescentou que essa visão para a próxima reunião pode se alterar e levar a uma "flexibilização monetária moderada adicional [novo corte de juros], caso haja mudanças na evolução do cenário básico e do balanço de riscos".
Com isso, o BC não afastou a possibilidade de cortar novamente a taxa de juros. Isso poderia acontecer por conta da "continuidade do ambiente com inflação subjacente em níveis confortáveis ou baixos, com intensificação do risco de sua propagação", o que "abriria espaço para essa flexibilização adicional [novo corte da taxa de juros]".
Segundo o BC, a permanência de medidas de inflação em "patamares baixos" constitui "risco baixista para a trajetória prospectiva [estimada] para a inflação".