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Setor da Construção
25 de Junho de 2014
Bahia cria 8.205 vagas em maio mas construção civil lidera ranking negativo
A economia baiana criou em maio 8.205 novas vagas de trabalho com carteira assinada.
No mês, foram admitidos 73.904 trabalhadores, contra um total de 65.699 desligamentos - o que equivale ao aumento de 0,46% em relação ao mês de abril.
Já no Brasil, o mercado formal de trabalho registrou, em maio, 58.836 novas vagas de emprego, o pior saldo (admissões menos demissões) para o mês desde 1992, quando foi registrada a abertura de 21.533 novas vagas.
Os números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado ontem (24), em Brasília, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Diferente da projeção nacional, a Bahia cresceu em relação ao mesmo período do ano passado.
Em maio de 2013, a Bahia gerou 4.568 empregos formais.
Mesmo com uma média otimista em relação ao índice nacional, o resultado ainda está longe dos 11.710 empregos gerados em maio de 2011.
Na Bahia, de acordo com o levantamento, o setor que puxou esse crescimento foi o de serviços, com a criação de 4.044 novos empregos formais.
Em seguida, aparecem a Agropecuária (3.452) e a Indústria de Transformação (1360). Bem diferente de maio do ano passado, quando aparecia em segundo lugar em geração de empregos formais, o setor da construção civil, agora, lidera o ranking de saldo negativo com a perda de 1.230 postos de trabalho com carteira assinada.
Na sequência, o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública aparece com saldo negativo de - 127 e o extrativismo mineral, com - 119.
Em maio de 2013 era, inversamente, o setor de serviços que aparecia com saldo negativo com -82.
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos cinco primeiros meses do corrente ano houve acréscimo de 25.093 postos (+1,40%).
Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se crescimento de 2,56 % no nível de emprego ou geração de 45.318 postos de trabalho.