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09 de Outubro de 2013
Apagão provoca queda de 8,6% na indústria baiana

O apagão de energia no final de agosto provocou a retração de 8,6% na produção da indústria baiana e interrompeu a sequência de resultados positivos que o setor vivenciou nos cinco meses anteriores.
A situação prejudicou a região Nordeste, que apresentou desempenho negativo de 2,2%. A falta de energia elétrica afetou principalmente empresas químicas e fabricantes de alimentos e bebidas, que tiveram prejuízos de 19% e 21%, respectivamente.
Entre os setores acompanhados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) no estado, apenas o que produz minerais não metálicos cresceu. "A gente destaca a Bahia, que recuou 8,6% de julho para agosto, entre as taxas negativas, após cinco taxas consecutivas positivas", afirma o técnico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Rodrigo Lobo.
Ele ressaltou a elevada dependência da indústria baiana em relação à indústria química. "Essa queda mais brusca se deve ao desligamento do setor elétrico em agosto, o que afetou algumas indústrias, como, por exemplo, as de produtos químicos neste estado", diz o técnico.
Além da Bahia, outros seis locais pesquisados apresentaram um desempenho negativo em agosto, na comparação com o mês de julho.Houve perdas no Rio de Janeiro (-4,2%), Pará (-1,6%) e Espírito Santo (-1,4%). O destaque positivo foi o do Paraná, que cresceu 3,6% entre julho e agosto.