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11 de Outubro de 2013
A palavra final sobre o PDDU

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2012, nesta mesma época do ano, havia 25 mil pessoas a mais trabalhando na construção civil em Salvador.
A queda de empregos é um dos reflexos da indefinição em torno do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e Lei de Ocupação, Uso e Ordenamento do Solo (LOUOS), suspensos há 79 dias pela justiça.
De acordo com a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (SUCOM), estima-se que os investimentos em 80 empreendimentos que estão suspensos, sem alvará, chegariam à casa de R$ 7 bilhões.
Para os empresários do setor, a certeza de que enfim a Justiça decidirá quais regras valerão é um alento. “O julgamento que for, seja qual for, dá um ponto final: as regras são essas, é correr atrás do tempo perdido”, disse Carlos Alberto Vieira Lima, presidente do SINDUSCON-BA.
A expectativa é de que este impasse termine na próxima segunda-feira (14), quando o Tribunal de Justiça (TJ) realiza sessão extraordinária para julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) da LOUOS e do PDDU.